
Problemas detectados nas aeronaves Sukhoi geraram consequências negativas ao fluxo de caixa da terceira maior companhia aérea mexicana.
Segundo o CEO da Interjet, Miguel Alemán Magnani, a terceira maior companhia aérea do México tem planos de reestruturação da frota, que inclui a venda de seus Sukhoi Superjet 100. A intenção é padronizar a frota com aeronaves da familia Airbus A320.
Em janeiro de 2017, a Interjet teve que deixar metade da frota de SSJ 100 no chão, devido a um alerta de prevenção enviado pela Rosaviatsiya (Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia), que informava sobre problemas de fadiga de material no estabilizador vertical do SSJ 100.

Com metade de sua frota regional no chão, a Interjet perdia milhões em receita, com efeitos diretos na malha e no fluxo de caixa. O gasto com manutenção das aeronaves paradas chegaram a US$ 35,5 milhões em um trimestre. Quatro aeronaves foram estocadas para a reutilização de peças, já que a fabricante não possuía quantidade necessária para o suporte. A Sukhoi chegou a pagar uma multa de indenização à Interjet no valor de US$ 39,6 milhões.

O último relatório financeiro do segundo semestre de 2018, revela que a Interjet teve um prejuízo líquido acumulado de 483 milhões de pesos (R$ 101 milhões). Os detalhes da reestruturação da frota devem ser anunciados em breve. Novos Airbus A320neo com entregas programadas entre 2019 e 2023 devem fazer parte da estratégia para tornar a companhia mais competitiva e obter melhor aproveitamento dos slots.

Atualmente a empresa possui 22 aeronaves Sukhoi Superjet 100, sendo a primeira companhia aérea a utilizar o modelo nas américas. Configurados com 93 assentos em classe única.
Ambição demais podendo adquirir aeronave de ótima qualidade da Embraer.