
Para Carsten Spohr, CEO da Lufthansa consolidação do mercado deve ocorrer por meio de aquisições e fusões.
Após encerrar o primeiro semestre do ano com prejuízo de 116 milhões de euros, e frente ao cenário desafiador no mercado europeu, a Lufthansa busca estratégias para melhorar sua performance financeira. Em uma indústria altamente exposta a conjuntura econômica e cada vez menos fragmentada, a maior empresa aérea da Europa prevê a consolidação do setor aéreo com apenas doze grandes companhias aéreas.
Para Carsten Spohr, CEO do Grupo Lufthansa, três empresas dos Estados Unidos, três na Europa, três na China e três no Golfo dominarão o transporte aéreo em nível global. O CEO ressalta que as atuais perdas financeiras das companhias, aliada a uma crise econômica devem acelerar o processo de aquisições e fusões no mercado aéreo.
Atualmente o continente europeu conta com três grandes grupos aéreos: Grupo Lufthansa, Air France-KLM e International Air Group – IAG. Juntos os três grupos controlam 13 marcas aéreas na Europa, e transportaram 356 milhões de passageiros em 2018. Além das três gigantes europeias, Ryanair e Easyjet são as duas outras grandes atuantes no mercado europeu, ambas também vem sofrendo perdas financeiras com a guerra tarifária e o aumento dos custos.
No cenário projetado por Spohr, o Grupo Lufthansa, que controla Swiss, Austrian, Brussels Airlines e Eurowings, pretende ser protagonista na consolidação do transporte aéreo.
O Grupo Lufthansa projeta uma margem EBIT ajustada de 5,5 a 6,5% para o ano fiscal de 2019. A empresa acredita que o excesso de oferta aliado a forte concorrência deve continuar a pressionar os rendimentos nas rotas europeias.
O que cada grupo controla na Europa:
*exclui empresas cargueiras
Lufthansa Group
- Lufthansa
- Austrian
- Brussels Airlines
- Swiss
- Eurowings
Air France-KLM
- Air France
- KLM
- Transavia
International Airlines Group – IAG
- British Airways
- Iberia
- Aer Lingus
- Vueling
- Level
More Stories
teste
Grupo Lufthansa operará mais de 1800 voos semanais até o final de junho
Governo corta mais uma vez auxílio previsto às companhias aéreas